Luciano é um jovem de dezessete anos que vive com o avô e o irmão mais novo, Wellinton, de oito. Abandonado pelo pai, que se separara da mãe quando ela ainda estava grávida do caçula, teve de lidar também, pouco tempo depois, com a morte da mãe. Apesar do cansaço que sentia pelas longas jornadas diárias de trabalho e estudo, as coisas pareciam engrenadas em sua vida: o avô cuidava das rosas em seu jardim, Wellinton brincava e ia à escola, ele namorava Talita... Mas o momento sempre adiado por todos de lidar com as perdas se impôs para Luciano e, consequentemente, para o avô e o irmão, afirmando os sentimentos de amor e cuidado entre eles e exigindo novos caminhos para o três.

Mais que uma deliciosa novidade que tomou conta de crianças, adolescentes e adultos na década de 1940, o chiclete se mostrou um ponto de partida de um grupo de estudantes para o conhecimento da história do Brasil e para uma mobilização solidária em torno de uma causa social. Em acordo com os EUA para a extração de látex na Amazônia, o governo brasileiro começou a recrutar trabalhadores pobres, especialmente oriundos da Região Nordeste, para o trabalho na floresta, em condições bastante perigosas. Com uma campanha para a arrecadação de produtos de borracha sem uso, os meninos dão sua contribuição ao país em um momento difícil.